"Entenda o linfoma não Hodgkin, tipo de câncer diagnosticado em Eduardo Suplicy"
O deputado estadual confirmou nesta segunda-feira, 28, que recebeu o diagnóstico desse tipo de câncer O deputado estadual Eduardo Suplicy confirmou nesta segunda-feira, 28, pelas redes sociais que recebeu, em julho, o diagnóstico de linfoma não Hodgkin. O deputado estadual Eduardo Suplicy confirmou nesta segunda-feira, 28, pelas redes sociais que recebeu, em julho, o diagnóstico de linfoma não Hodgkin.
10/29/20241 min read


O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, uma parte do sistema imunológico responsável pela defesa do organismo contra infecções e doenças. Esse linfoma afeta principalmente os linfócitos, um tipo de glóbulo branco que circula pelo sistema linfático e ajuda a combater infecções. A doença é caracterizada pela presença de células anormais chamadas células de Reed-Sternberg, que são uma característica distintiva do linfoma de Hodgkin e ajudam a diferenciá-lo do linfoma não Hodgkin.
Principais Sintomas do Linfoma de Hodgkin
Os sintomas iniciais costumam incluir:
Aumento dos linfonodos (gânglios linfáticos) no pescoço, axilas ou virilha, que geralmente são indolores.
Febre persistente e suores noturnos.
Perda de peso inexplicada.
Fadiga e cansaço constante.
Coceira intensa na pele, sem uma causa aparente.
Tipos de Linfoma de Hodgkin
Existem dois tipos principais:
Linfoma de Hodgkin Clássico: É o mais comum e se divide em subtipos com diferentes características, como a esclerose nodular e a celularidade mista.
Linfoma de Hodgkin Nodular com Predominância Linfocítica: Menos comum e tem um comportamento diferente, frequentemente com prognóstico mais favorável.
Causas e Fatores de Risco
A causa exata do linfoma de Hodgkin é desconhecida, mas alguns fatores de risco incluem:
Histórico familiar de linfoma.
Infecção pelo vírus Epstein-Barr (associado à mononucleose).
Sistema imunológico enfraquecido, seja por condições hereditárias ou tratamento imunossupressor.
Tratamento e Prognóstico
O tratamento geralmente envolve uma combinação de quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, transplantes de células-tronco podem ser considerados. A taxa de cura para o linfoma de Hodgkin é relativamente alta, especialmente se diagnosticado em estágios iniciais.
Com os avanços nas terapias, a maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin tem boas chances de recuperação.